há 5 meses

Cultivo de frutíferas em vasos é alternativa para produção de frutas em espaços reduzidos

Cultivo de frutíferas em vasos é alternativa para produção de frutas em espaços reduzidos

Já pensou em de ter um pomar em espaços reduzidos, como sacadas, varandas ou no quintal? Isso é possível cultivando plantas frutíferas em vasos.

Conforme o associado da Unitec Régis Agnelo Altmayer, instrutor do Senar-RS, cultivar frutíferas em vasos é uma ótima opção e vem ganhando destaque pela produção de alimentos e boa adaptação também em pequenos espaços.

O profissional explica que, para cultivar árvores frutíferas em vasos, o primeiro passo é a escolha do vaso, sendo ideal o de fibra de vidro pela resistência, e de no mínimo 40 litros, adequado ao tamanho da planta e que tenha duas vezes o tamanho das raízes.

“No fundo do vaso é preciso fazer uma camada com pedras, casca de pinus e uma tela para drenar e evitar a compactação do solo, fazer uma mistura de terra de boa qualidade sem impurezas, adubo orgânico e químico fórmula 10-10-10 para realizar o plantio”, detalha.

Régis destaca que a muda ideal precisa ser de porte médio, ereta, possuir uma boa quantidade de galhos, caule com a grossura de um dedo, sistema radicular desenvolvido, não ter frutos e estar livre de doenças. “A irrigação após o plantio deve ser até que escorra a água no fundo do vaso e depois sempre irrigar quando for necessário e deixando escorrer novamente do fundo do vaso.

Quanto à adubação, ele orienta utilizar como adubação inicial e de manutenção a NPK 10-10-10 e adubação foliar que contenha NPK mais micronutrientes (magnésio, enxofre, boro e molibdênio, dentre outros).

Além disso, Régis indica, para o controle de pragas e doenças, a utilização de produtos biológicos ou orgânicos de fácil aplicação, sem restrição e carência. E as podas, de acordo com o instrutor, são essenciais para a planta não crescer em demasia.

O associado da Unitec lista algumas das frutíferas que podem ser cultivadas em vasos: abacate, acerola, amora, araçá, bergamota, caju anão, carambola, cerejeira, figueira, goiaba, guabiju, ingá, jabuticaba, laranja, lichia, limão, maçã, manga, mirtilo, morango, noz pecã, pereira, pessêgo, pitanga e romã.

O curso do Senar-RS Implantação do pomar e tratos culturais aborda o cultivo de frutíferas em vasos. Segundo Régis, na capacitação também são abordados temas como o espaçamento entre plantas, cuidados nas principais frutíferas em uma implantação de um pomar tanto para consumo próprio ou comercial, tendo como público-alvo agricultores e seus familiares.

Régis reside em Ibirubá, é técnico em Agronegócio pelo Senar-RS e graduado em Processos Gerenciais, tendo trabalhado por mais de 30 anos na agricultura. Ele está habilitado a ministrar os cursos do Senar-RS de Fruticultura - tecnologia de poda, Implantação do pomar e tratos culturais, Operação de semeadoras - adubadoras para plantio direto e Tratores agrícolas - manutenção e operação.

Interessados em participar dos cursos devem procurar o Sindicato Rural de seu município ou região.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 5 meses

Criação de frangos e galinhas caipiras proporciona grande oportunidade para produtores rurais

Criação de frangos e galinhas caipiras proporciona grande oportunidade para produtores rurais

A criação de frangos e galinhas caipiras hoje é uma atividade produtiva que proporciona grande oportunidade para produtores rurais, desde que administrada sob o rigoroso controle dos conceitos de sustentabilidade, sanidade e integração.

A afirmação é da associada da Unitec Andréia Kornowski Barraz, instrutora do Senar-RS no curso Produção de Frangos e Ovos Caipiras. Ela explica que se trata de uma atividade cujo mercado é muito promissor, uma vez que a oferta desse produto é menor do que a demanda. Além disso, a comercialização pode ser efetuada de modo direto, produtor/consumidor, tornando compensadores e atrativos os preços dos produtos.

Conforme a profissional, a avicultura caipira tem como características a utilização da mão de obra familiar, proporcionando a participação da mulher e dos filhos por se tratar de uma atividade de fácil manejo; a utilização de pequenas áreas de terra e a grande capacidade de conversão de grãos e outros produtos de origem vegetal (frutas, hortaliças, mandioca, sorgo, milho, capins e outras) em carne e ovos, fonte de proteína animal na alimentação da família.

“Em meio às ameaças ao controle sanitário em que vive a avicultura industrial brasileira, a avicultura caipira responsável está provando que não oferece riscos e é uma alternativa de renda segura, uma vez que temos o mercado adormecido pela falta de oferta contínua de carnes e ovos caipira”, afirma.

Segundo Andréia, a maior incidência de problemas na criação de aves está relacionada ao manejo. “A falta de planejamento e estudo de mercado tornam-se outro grande obstáculo a ser superado. O mercado de frangos e ovos caipiras é carente de fornecimento contínuo, o que ocorre com frequência é a falta de abastecimento. Iniciando com apenas um lote, após 90 dias está pronto para venda e será necessário pelo menos mais quatro meses para a retirada de um novo lote, sendo necessário um planejamento contínuo dos lotes para que não falte e desabasteça o mercado.”

Setor tem ganhado importância em virtude das vantagens 
A associada da Unitec enfatiza que a criação de frangos e a produção de ovos caipiras têm ganhado cada vez mais importância devido aos benefícios que oferecem, tanto para os consumidores quanto para o meio ambiente e o bem-estar animal.

Um deles é a qualidade nutricional, pois os ovos e a carne de frango criados de forma caipira tendem a ser mais nutritivos. Os frangos têm acesso a uma dieta variada, incluindo insetos, plantas e grãos, o que resulta em um perfil nutricional mais rico em vitaminas, minerais e ácidos graxos saudáveis.

O bem-estar animal é outro fator, pois a criação caipira permite que os frangos vivam em condições mais próximas do seu ambiente natural. Eles têm espaço para se movimentar livremente, ciscar, tomar sol e se socializar, o que contribui para um melhor bem-estar animal em comparação com os sistemas intensivos de produção.

O menor uso de antibióticos é outra vantagem, pois geralmente os frangos criados de forma caipira têm menos necessidade de antibióticos em comparação com os sistemas de produção intensiva. Isso ocorre porque as condições de vida mais naturais contribuem para um sistema imunológico mais robusto nos animais.

A sustentabilidade também tem relevância, pois a criação caipira geralmente envolve práticas agrícolas mais sustentáveis. Os frangos podem ser integrados a sistemas agroflorestais ou de permacultura, ajudando a melhorar a saúde do solo, a diversidade biológica e a resiliência dos ecossistemas locais.

A instrutora do Senar-RS cita, ainda, a valorização cultural e local, já que a produção de frangos e ovos caipiras muitas vezes está associada a práticas tradicionais e regionais, o que ajuda a preservar a diversidade cultural e promover economias locais, e a demanda do consumidor, que cada vez mais busca opções mais saudáveis, éticas e sustentáveis, o que tem impulsionado a demanda por produtos caipiras.

“A criação de frangos e ovos caipiras não apenas oferece benefícios para os consumidores em termos de qualidade nutricional e bem-estar animal, mas também contribui para a sustentabilidade ambiental e o fortalecimento das comunidades locais”, acrescenta Andréia.

Processo de produção de ovos caipiras
A instrutora apresenta um passo a passo da produção de ovos caipiras.

1. Planejamento e preparação do espaço: Escolha uma área adequada para criar as galinhas caipiras, garantindo espaço suficiente para o movimento e acesso a áreas ao ar livre. Certifique-se de que o local tenha proteção contra predadores e condições climáticas adversas.

2. Aquisição de aves caipiras: Adquira galinhas caipiras de uma fonte confiável. Escolha aves saudáveis e vigorosas que sejam adequadas para o clima e o ambiente da sua região.

3. Construção do galinheiro: Construa ou adapte um galinheiro que ofereça abrigo adequado para as galinhas caipiras. O galinheiro deve ter áreas para dormir, ninhos para a postura dos ovos, poleiros para descanso e acesso a áreas ao ar livre.

4. Fornecimento de alimentação balanceada: Forneça uma dieta balanceada para as galinhas caipiras, composta por ração comercial de qualidade, além de vegetais frescos, grãos e acesso a insetos e vegetação ao ar livre para complementar a dieta.

5. Manutenção da higiene: Mantenha o galinheiro limpo e higienizado para garantir a saúde das galinhas e a qualidade dos ovos. Isso inclui a remoção regular de fezes, a troca de palha nos ninhos e a limpeza das áreas de alimentação e água.

6. Cuidados veterinários: Programe visitas regulares de um veterinário especializado em aves para verificar a saúde das galinhas, prevenir doenças e tratar quaisquer problemas de saúde que surjam.

7. Coleta e armazenamento dos ovos: Colete os ovos diariamente, preferencialmente pela manhã, para garantir sua frescura e qualidade. Armazene os ovos em um local fresco e seco, protegidos da luz solar direta e de mudanças bruscas de temperatura.

8. Comercialização dos ovos: Se desejar, você pode vender os ovos caipiras diretamente aos consumidores locais, em mercados ou feiras, ou até mesmo estabelecer parcerias com restaurantes, padarias ou lojas de produtos naturais.

9. Monitoramento e ajustes: Esteja atento ao desempenho das galinhas e à qualidade dos ovos. Faça ajustes na alimentação, no manejo ou nas condições do ambiente conforme necessário para otimizar a produção e a saúde das aves.

10. Cumprimento das regulamentações: Certifique-se de cumprir todas as regulamentações locais e nacionais relacionadas à produção e comercialização de ovos, incluindo questões sanitárias, de bem-estar animal e de rotulagem.

Senar-RS oferece curso na área
O Senar-RS tem em seu portfólio o curso Produção de Frangos e Ovos Caipiras. Com duração de 24 horas, tem como conteúdo programático desde a organização do ambiente de trabalho, limpeza e higiene; riscos ambientais e biológicos; sistemas de criação: frangos para corte e produção de ovos; acesso, localização dos galpões, orientação, dimensionamento e lotação, piquetes e pastagens; reservatório para água; principais raças e linhagens para corte e para ovos e sistema de criação; custos de produção e manejo da produção de ovos.

Conforme Andréia, o curso oferecido pelo Senar-RS é recomendado para os agricultores interessados em iniciar a criação de frangos e ovos caipiras. “Ele aborda uma ampla gama de tópicos, desde a seleção do local ideal para construir o aviário até questões como escolha das raças, manejo adequado, alimentação balanceada e identificação das principais doenças que podem afetar as aves.”

Ela destaca que, tanto agricultores experientes quanto aqueles que estão dando os primeiros passos na criação de aves caipiras podem se beneficiar significativamente da capacitação. Além disso, o curso do Senar-RS oferece uma oportunidade valiosa para os participantes aprenderem técnicas atualizadas e práticas relacionadas à criação de frangos e ovos caipiras. 

Através deste curso os agricultores têm acesso a conhecimentos essenciais que contribuem para o sucesso e a sustentabilidade de seus empreendimentos avícolas. “A troca de experiências entre os participantes também enriquece o aprendizado, possibilitando a construção de uma rede de apoio e cooperação entre os produtores rurais. Por isso, o curso do Senar-RS é uma ferramenta indispensável para quem deseja obter êxito na criação de aves caipiras”, ressalta.

Andréia reside em Cerro Largo, é técnica em Agropecuária, licenciada em Física e mestre no Ensino de Ciências e trabalha na Escola Estadual Técnica Guaramano ministrando a disciplina de Avicultura desde 2015. Instrutora do Senar-RS há um ano, está habilitada a ministrar os cursos Produção de Frangos e Ovos Caipiras, Básico de Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas, Jardinagem e Floricultura - Produção de Flores Ornamentais, Corte e Vaso.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação

 


há 6 meses

Continuidade da empresa rural: após pesquisa, associada descobre que fator que mais contribui para a permanência do jovem é a convivência familiar

Continuidade da empresa rural: após pesquisa, associada descobre que fator que mais contribui para a permanência do jovem é a convivência familiar

O processo de continuidade familiar na empresa rural é muito importante para o ciclo de vida do negócio. E este assunto tem ganhado destaque no cenário nacional.

Inclusive, há uma diferenciação entre os termos sucessão e continuidade. “A palavra continuidade familiar tem ganhado destaque. Observou-se que a geração dos fundadores dos empreendimentos entende que sucessão equivale à substituição de um familiar pelo outro, e que dá entender que alguém precisa falecer para outro assumir seu lugar. Por isso o termo continuidade tem tido mais aceitação, porque entende-se que a propriedade vai continuar.”

O esclarecimento é da sucessora familiar da Agropecuária Zambiasi, Larissa Zambiasi, associada da Unitec. Ela destaca que, em seu Mestrado Profissional em Desenvolvimento Rural, buscando saber mais sobre os motivos que levam os jovens deixarem seus empreendimentos familiares, trabalhou com a hipótese de que se a propriedade rural pudesse oferecer um salário bom, maiores áreas de terra ou novos implementos os jovens permaneceriam.

“Porém, para minha surpresa, as hipóteses não foram comprovadas. Descobri que o fator que mais contribui para a permanência do jovem é a convivência com a família. Então esse é o grande desafio da continuidade da empresa familiar: trabalhar dia a dia com a família e manter uma boa convivência familiar”, define.

Após isso, ela conta que desenvolveu um projeto que visa contribuir para a sucessão familiar, intitulado Plano de Continuidade Familiar, que traz vários fatores que auxiliam na boa convivência familiar entre as diferentes gerações.

Conforme Larissa, não há uma receita de bolo para a continuidade familiar ou um modelo que possa ser aplicado em todos os empreendimentos familiares. Mas, por meio do Plano de Continuidade Familiar, pode-se facilitar o processo e contribuir para a boa convivência familiar.

“Hoje, para ter continuidade, não é suficiente que o empreendimento familiar tenha um ótimo rendimento, uma boa produtividade e alta lucratividade. É preciso ter um sucessor preparado para continuar o empreendimento nas próximas gerações. É isso que vai medir o sucesso do negócio através dos anos”, finaliza Larissa.

Além de sucessora familiar da Agropecuária Zambiasi, propriedade da família que trabalha com pecuária de leite, Larissa faz participações em eventos de cooperativas e sindicatos em vários estados brasileiros, como palestrante e painelista, e também atua como professora universitária no Cesurg com os cursos de Gestão de Cooperativas, Administração e Ciências Contábeis.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 6 meses

‘Polinizar para a Vida’: projeto desenvolvido por associado e município de Boa Vista do Buricá promove conscientização sobre a importância das abelhas

‘Polinizar para a Vida’: projeto desenvolvido por associado e município de Boa Vista do Buricá promove conscientização sobre a importância das abelhas

O Dia Mundial das Abelhas, celebrado em 20 de maio, teve um significado especial em Boa Vista do Buricá. A data, criada pela Organização das Nações Unidas para aumentar a consciência sobre a importância destes insetos e sua importância ecológica relacionada à polinização, culminou com o encerramento do projeto ‘Polinizar para a Vida’, desenvolvido pelo apicultor Victor Carrara e pelo município de Boa Vista do Buricá na Escola Municipal de Ensino Fundamental Caminhos do Saber.

Victor, que é associado da Unitec, conta que o projeto, de 32 horas, foi desenvolvido em parceria com as secretarias municipais de Educação, de Cultura e de Agricultura e Meio Ambiente, e envolveu quatro turmas de alunos da escola, de 6ª e 7ª séries. Durante quatro encontros foram desenvolvidas atividades sobre as abelhas e sua importância, bem como o plantio de flores e montagem de iscas para captura de enxames.

“Também apresentei aos estudantes sobre as 24 espécies de abelhas presentes no Estado e as quatro espécies introduzidas na escola - jataí, mandaçaia, mirim emerina e iraí - e eles produziram cartazes sobre o Dia da Abelha”, acrescenta Victor.

Para a professora de Ciências da escola, Solange Hentges, o projeto ocorreu com atuação dinâmica do Victor. “Ele trabalhou com os alunos de forma dinâmica e de fácil entendimento sobre a organização das abelhas na colmeia, da importância da polinização e também sobre algumas espécies de abelhas sem ferrão, e desafiou os alunos a fazerem cartazes para lembrar do dia Mundial da Abelha e também a apresentar para os demais alunos da escola o que tinham aprendido durante o projeto.”

Ela afirma que trabalhos como este são de extrema importância para conscientizar as crianças e adolescentes sobre a necessidade de preservação das abelhas e do meio ambiente como um todo. “É fundamental que os estudantes aprendam sobre a função de cada ser vivo inserido no ambiente e da importância da preservação de todas as espécies. Desta forma, estamos plantando sementinhas que frutificarão no futuro e, assim como as abelhas, também estamos contribuindo para um mundo melhor!”

Conforme a engenheira agrônoma Eloiza Franciele Lasta, da Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente, as atividades do projeto visaram ampliar o olhar e a consciência dos alunos com relação à importância das abelhas para a humanidade.

“O Victor conduziu muito bem os trabalhos, transmitindo informações que envolveram os estudantes, fazendo com que participassem das palestras e tivessem a curiosidade despertada a partir das palestras, oficinas, confecção de cartazes, implantação de plantas atrativas para abelhas e de colmeias de abelhas sem ferrão das espécies iraí, jataí, mandaçaia e mirim emerina. No encerramento do projeto, os alunos apresentaram para os demais estudantes da escola sobre cada uma das espécies, além de ficarem responsáveis por cuidar das colmeias durante o ano”, avalia Eloiza.

A secretária municipal de Agricultura e Meio Ambiente de Boa Vista do Buricá, Magali Thaís Poersch, destaca a satisfação com os resultados do projeto. “Ficamos felizes com o grande interesse e a interação dos alunos, que demonstraram um verdadeiro compromisso com o aprendizado e a conservação do meio ambiente.”

Ela ressalta que o encerramento do projeto, que coincidiu com o Dia Mundial das Abelhas, foi um evento especial que reforçou a importância da data. “É essencial tratar desse assunto com as crianças desde cedo, para que cresçam entendendo o papel crucial das abelhas não só na produção de mel, mas também na polinização das plantas e na manutenção da vida humana.”

Por meio das diversas atividades e oficinas conduzidas, os alunos aprenderam sobre a interdependência entre todas as formas de vida e a importância das abelhas para o equilíbrio ecológico. “Temos a certeza de que esses ensinamentos serão levados para a vida, e que eles aplicarão as práticas aprendidas para a conservação das abelhas e do meio ambiente. Agradecemos a todos os envolvidos pelo compromisso e dedicação, especialmente ao Victor, cujo trabalho foi fundamental para o sucesso do projeto”, finaliza Magali.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 6 meses

Produtor rural: não perca o prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda!

Produtor rural: não perca o prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda!

Encerra no próximo dia 31 o prazo para entregar a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2024 (ano-base 2023). O produtor rural precisa estar atento a algumas especificações do setor para fazer sua declaração e acertar as contas com o Leão.

O Imposto de Renda do Produtor Rural é um tributo federal aplicado aos rendimentos anuais do contribuinte, ou seja, os valores monetários que ele recebeu ao longo do ano devido aos seus investimentos ou atividades.

Conforme a contadora Lorines Casagrande, associada da Unitec especializada na área do Imposto de Renda das propriedades rurais há mais de 20 anos, é obrigatória a declaração para os produtores rurais que tiveram receita bruta da atividade rural de 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2023 igual ou acima de R$ 153.199,50.

A Receita Federal, inclusive, está enviando comunicado para aproximadamente 300 mil contribuintes que obtiveram receita bruta de atividade rural acima de R$ 153.199,50 em 2023, ou seja, que estão obrigados a apresentarem a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física, a fim de lembrá-los do preenchimento da declaração e do demonstrativo de atividade rural, evitando erros e omissões.

É considerada atividade rural, de acordo com a Lei 8.023/1990, art. 2º, Lei 9250/1995 art. 17 e Lei 9430/1996, art. 59, agricultura, pecuária, extração e exploração vegetal e animal, apicultura, avicultura, cunicultura, suinocultura, psicultura e outras culturas animais, transformação de produtos decorrente de atividade rural e cultivo de florestas que se destinem a corte para comercialização.

Além disso, quem tiver posse ou propriedade de bens e direitos, inclusive de terrenos baldios, em que o valor total do patrimônio mínimo seja maior que R$ 800 mil em 31 de dezembro de 2023, também precisa declarar.

“É importante que o contribuinte verifique todas as situações que exigem a declaração, e não apenas aquelas relacionadas às atividades rurais”, acrescenta Lorines.

São receitas tributáveis da atividade rural decorrentes da venda de produtos, como comercialização de soja, milho, trigo, café, cana-de-açúcar, hortifrutigranjeiros, leite, bovinos, aves, suínos e peixes, e alienação dos bens utilizados na produção rural, tais como veículos, tratores, implementos agrícolas, equipamentos, máquinas, utilitários rurais, bem como a receita recebida de Proagro ou Seguro agrícola. Além disso, o valor pelo qual tenham sido entregues produtos rurais em permuta com outros bens (aquisição de imóveis e veículos).

E não são consideradas como receita da atividade rural o que é proveniente do aluguel ou arrendamento de imóvel rural; prestação de serviços de preparo da terra e transporte de produtos ou colheita para   terceiros, as quais devem ser incluídas com os demais rendimentos tributáveis na declaração de ajuste.

Podem ser consideradas despesas de custeio e investimento os gastos necessários para a exploração e manutenção da atividade rural, como computador, telefone, combustíveis, lubrificantes, salários, aluguéis, arrendamentos, ferramentas, utensílios, corretivos e fertilizantes, defensivos agrícola e animal, rações, vacinas e medicamentos, taxas, contribuições para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e demais encargos trabalhistas dos empregados.

Também são despesas benfeitorias realizadas no imóvel (currais, casas de empregados, galpões, açudes, pastagens, cercas, desmatamentos), aquisição de tratores, equipamentos, implementos, veículos de carga, utilitários rurais, reprodutores, matrizes, rebanho de cria e engorda, desde que necessários ao desenvolvimento da atividade, à expansão da produção ou à melhoria da produtividade rural, e juros pagos nas parcelas dos financiamentos.

A contadora destaca que a inclusão, na apuração do resultado da atividade rural, de outras atividades que não as previstas na legislação, com o objetivo de desfrutar de tributação mais favorecida, pode configurar fraude e sujeitar multa de 150% sobre o valor da diferença do imposto devido apurado, conforme consta no art. 18 da Lei nº 8.023, de 12 de abril de 1990.

“A declaração de Imposto de Renda para produtor rural exige organização e preparação para que todas as regras possam ser seguidas. Com uma boa gestão de informações e o apoio de um profissional capacitado, o processo se torna simples”, descreve Lorines.

Produtores rurais interessados em contratar o serviço de declaração de Imposto de Renda podem contatar a Unitec em sua sede na Avenida Santa Rosa, 301, em Três de Maio, ou pelo telefone/WhatsApp (55) 3535-2052, ou diretamente com a contadora Lorines pelo telefone/WhatsApp (55) 99193-0165.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação