há 6 meses

Público prestigia oficinas realizadas pela Unitec na Expo Terneira

Público prestigia oficinas realizadas pela Unitec na Expo Terneira

De 1º a 5 de maio, o Parque de Exposições Germano Dockhorn, de Três de Maio, sediou a Expo Terneira, uma feira voltada à agricultura e ao agronegócio.

A Unitec se fez presente em mais uma edição do evento, com um estande em parceria com o Senar-RS e com o Sindicato Rural de Três de Maio, onde realizou oficinas.

As associadas Astrid Balz, Daniela Sartor e Ana Paula Cecatto, que atuam como instrutoras do Senar-RS, foram as profissionais responsáveis pela condução dos eventos.

No primeiro dia da feira, 1º de maio, a associada Astrid Balz desenvolveu a oficina de patchwork. Ela fez a introdução sobre esta técnica, que une tecidos com uma infinidade de formatos variados e, após, os participantes confeccionaram um chaveiro.

Na quinta-feira, dia 2, a associada Daniela Sartor ministrou a oficina de licenciamento ambiental. A profissional abordou sobre a importância do empreendedor e do produtor rural terem conhecimento se a atividade que realizam ou pretendem realizar precisa do licenciamento ambiental. Ela também explanou sobre como funciona este processo e as fases do licenciamento.

E na sexta-feira 3 de maio, a associada Ana Paula Cecatto realizou a oficina de bolo no palito. Ela explicou que a atividade principal consistiu na confecção de bolinhos no palito, quando cada participante colocou, literalmente, a mão na massa. Além dos bolinhos decorados, os presentes também tiveram a oportunidade de aprender a fazer o bolinho na casquinha de sorvete e a instrutora ainda compartilhou técnicas de trabalho com chocolate e dicas de decoração.

Na avaliação da presidente da Unitec e vice-presidente da Expo Terneira, Izabel Cristina Dalemolle, em cada edição das feiras locais que a cooperativa participa há inovação, com oferta de eventos com temas importantes ao público. “A Expo Terneira foi uma grande oportunidade de mostrar o trabalho que os nossos cooperados realizam. Apesar das condições climáticas adversas, o público compareceu e atingimos os objetivos da feira.”


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 7 meses

Tosquia Tally-Hi alia agilidade e qualidade na colheita da lã com o bem-estar dos ovinos

Tosquia Tally-Hi alia agilidade e qualidade na colheita da lã com o bem-estar dos ovinos

A tosquia das ovelhas, ou seja, o corte dos pelos, também chamada de esquila, é necessária para a saúde do rebanho, pois a retirada da camada de pelos garante qualidade de vida e conforto ao animal e mantém o controle contra parasitas, e também tem função mercadológica.

Conforme o técnico agrícola Claudiomar França Batista, associado da Unitec e instrutor do Senar-RS no curso Tosquia de Ovinos - Método Tally-Hi, este método é australiano e, basicamente, consiste em passadas contínuas e lógicas de tesoura no animal, que possibilitam a melhor colheita do produto, ou seja, a lã, com maior conforto ao esquilador e bem-estar ao animal.  

“O que diferencia a tosquia Tally-Hi dos demais métodos é a agilidade e a qualidade em que a lã é colhida e o bem-estar aos ovinos. Na tosquia tradicional aqui no Estado, por exemplo, os animais são maneados, ou seja, presos, e neste método não”, explica.

O Senar-RS disponibiliza o curso Tosquia de Ovinos - Método Tally-Hi, possibilitando, ao público com intenção de se profissionalizar, melhorar os conhecimentos básicos sobre a colheita da lã e ferramentas de tosquia. 

O treinamento, com duração de 40 horas, tem como conteúdo as vantagens da tosquia, os trabalhos preliminares à tosquia, a ordem de tosquia dos animais, os cuidados durante e após a tosquia, os tipos de máquinas e equipamentos, a mesa de classificação, embolsadoras de lã, manutenção de tesouras, lubrificação da tesoura, armação e regulagem de pente e cortante, problemas na tesoura, afiação, instalações para a tosquia e acondicionamento de lã.

Vantagens da tosquia Tally-Hi  
De acordo com Claudiomar, dentre as vantagens deste método está a possibilidade de retirada da lã inteira do animal, para que seja melhor manuseada em uma mesa de acondicionamento. Além disso, proporciona bem-estar animal, por não haver a necessidade de manear o animal. E este método possibilita tosquiar ovelhas que estão prenhas. E a tosquia Tally-Hi aumenta o número de animais esquilados por esquilador e, consequentemente, aumento na renda; diminui as lesões nos animais e também reduz as contaminações nas lãs por fezes e urina. 

Por que e quando é indicado tosquiar o animal?  
O profissional esclarece que a lã deve ser colhida pelo fato de estar sempre em crescimento. Caso não seja colhida, pode ocasionar a morte do animal. “Tratando a lã como um produto nobre, devemos buscar as seguintes qualidades nestas fibras: comprimento, brancura, resistência e elasticidade”, destaca.

Segundo Claudiomar, deve-se tosquiar o animal quando ele oferecer essas características, além de observar que em lãs finas o comprimento mínimo é de 6 cm, nas médias 7 cm e as lãs grossas 8 cm.  

“No Rio Grande do Sul, acreditava-se que a primavera/verão era a época mais adequada a tosquia. Entretanto, esse período prejudica a qualidade da lã, pois ela apresenta no meio da mecha um estrangulamento, causado pela condição fisiológica da ovelha de direcionar nutrientes à gestação e produção de leite e não à produção de lã. Portanto, a época em que se alcançará a melhor qualidade de lã é a tosquia antes do parto, ou seja, no outono/inverno”, afirma.

Ele ressalta que a tosquia pode ser usada como ferramenta para acréscimo na produção quando for bem utilizada, podendo levar ao aumento de escore de condição corporal e acréscimo no peso ao nascer de cordeiros. 

Claudiomar reside em Bagé e é instrutor do Senar-RS há mais de um ano. Seu primeiro contato com o método Tally-Hi foi em um curso de Formação Profissional Rural do Senar-RS. Após, atuou como instrutor do método Tally-Hi durante três anos pala Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO) no programa Mais Ovinos e realizou aperfeiçoamento sobre esquila solta na Argentina pelo Prolana nos anos de 2019 e 2023. 

Interessados em participar do curso devem procurar o Sindicato Rural de seu município ou região.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação

 


há 7 meses

Nota fiscal eletrônica para produtor rural será obrigatória a partir de 1º de maio

Nota fiscal eletrônica para produtor rural será obrigatória a partir de 1º de maio

A partir de 1º de maio passa a ser obrigatória a emissão de nota fiscal eletrônica para produtor rural, visando modernizar e simplificar o processo de emissão de documentos fiscais utilizados para registrar as operações de propriedades rurais, como circulação de mercadorias ou prestação de serviços.

A medida estava prevista para 2023 e foi prorrogada para 1º de maio deste ano pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

Com a versão digital, as notas fiscais ficam armazenadas na memória dos computadores, celulares ou na nuvem, por exemplo, sem a necessidade de acumular talões físicos, pois substituirão o Bloco de Produtor Rural. Assim, os processos de negociação ganham eficiência e agilidade.

O Senar-RS disponibiliza o curso Nota Fiscal Avulsa - Eletrônica (NFA-e), a fim de preparar e capacitar os produtores rurais para o cumprimento da exigência. A instrutora Darlene Zardin, associada da Unitec, ministra esta capacitação e destaca que houve aumento significativo na procura do curso.

Conteúdo programático do curso NFA-e do Senar-RS
O curso NFA-e do Senar-RS tem duração de 16 horas e para participar é preciso ter, no mínimo, 18 anos. O conteúdo programático contempla a definição de NFA-e, porque usá-la, o que é necessário para sua emissão, o que é e como obter o certificado digital e como emitir a nota fiscal eletrônica, dentre outros itens.

Darlene enfatiza que o curso NFA-e do Senar-RS auxilia o produtor rural no entendimento básico sobre a exigência e a emissão da nota. “A propriedade rural, independentemente do seu tamanho ou faturamento, deve ser administrada como uma empresa rural. Logo, os produtores rurais precisam dar o primeiro passo para essas novas exigências.”

Benefícios da emissão da nota fiscal eletrônica
A instrutora do Senar-RS lista alguns dos benefícios que a emissão da nota fiscal eletrônica proporciona, como a redução de custos, o aumento da confiabilidade, a eliminação de erros de digitação, a legitimidade no preço praticado na venda, auferindo a real renda da propriedade, a comprovação da entrega da mercadoria, além de que a nota poderá ser utilizada para toda e qualquer saída do produtor rural, incluindo a venda de máquinas usadas.

O desafio, segundo ela, é a adequação dos produtos rurais para que a exigência seja cumprida. Interessados em participar do curso NFA-e devem procurar o Sindicato Rural de seu município ou região.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 7 meses

Licenciamento ambiental: quando e por quê fazê-lo?

Licenciamento ambiental: quando e por quê fazê-lo?

Importante instrumento de proteção dos recursos naturais, o licenciamento ambiental é um procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis a cada caso.

A explicação é da mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental Daniela Sartor, associada da Unitec. Ela, que é engenheira ambiental e sanitarista e engenheira de segurança do trabalho, afirma que, no Rio Grande do Sul, a resolução CONSEMA 372/2018 define quais são os empreendimentos e atividades desenvolvidas que devem apresentar licenciamento ambiental. Ainda, o porte e o potencial poluidor definem se a atividade é passível de licenciamento e qual será o órgão competente, podendo ser municipal ou estadual (FEPAM).

Fases do licenciamento ambiental
Para realizar o licenciamento ambiental é necessário contratar um profissional qualificado, que analisará todas as atividades que se pretende realizar ou que já são realizadas no empreendimento e definirá a licença necessária de acordo com a legislação ambiental. Conforme a profissional, há três principais fases do licenciamento: Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO).

A licença prévia consiste na aprovação da localização e concepção do empreendimento, atividade ou obra, que se encontra na fase preliminar do planejamento, atestando a sua viabilidade ambiental, estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implantação. 

A licença de instalação é aquela que autoriza a instalação do empreendimento, atividade ou obra de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, fixando cronograma para execução das medidas mitigadoras e da implantação dos sistemas de controle ambiental. 

Já a licença de operação autoriza a execução da atividade, obra ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento das medidas de controle ambiental e condicionantes determinadas nas licenças anteriores.

“Importante ressaltar que, após a obtenção da licença ambiental, para que permaneça em vigência é necessário cumprir todas as condicionantes nela especificadas”, destaca Daniela.

Quais atividades necessitam de licenciamento ambiental? 
De acordo com a associada da Unitec, dentre as atividades que necessitam de licenciamento ambiental estão as agropecuárias, como irrigação, criação de aves, suínos, animais confinados e piscicultura; as atividades industriais, como olarias, usinas de concreto, fábrica de estruturas e artefatos, funilarias, metalúrgicas, serrarias e marcenarias; além de indústria de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria e cosméticos; e indústrias de artefatos de plásticos e têxtil.

Também precisam do documento que autoriza a instalação empresas de beneficiamento de grãos e sementes, abatedouros, laticínios, padarias, supermercados, gráficas, lavanderias, aterros e processamentos de resíduos sólido, oficinas mecânicas, de chapeação e pintura, loteamentos, tratamento e disposição de efluentes, postos de abastecimento próprio, depósitos de agrotóxico, balneários, laboratórios de análise clínicas, hospitais, clínicas médicas, manejo de vegetação, recuperação de áreas degradadas (PRAD) e demais atividades que possam causar impactos ambientais.

Além da licença ambiental, o empreendimento deve observar outras possíveis exigências, como Cadastro Técnico Federal e Relatório de Atividades Potencialmente Poluidoras (RAPP) no IBAMA; Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) na FEPAM e nacional; e Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS).

Ela menciona que incorre no crime ambiental previsto no art. 60 da Lei 9.605/1998 o empreendedor que explorar atividade potencialmente poluidora sem a devida licença ambiental, razão pela qual se faz necessário licenciar o estabelecimento antes que a fiscalização ocorra.

Daniela possui experiência e atualização constante na área ambiental. Associada da Unitec, além da consultoria e assessoria ambiental, ministra palestras para o Senar-RS sobre Educação Ambiental e Segurança nas Atividades Rurais e cursos de Compostagem, Húmus e Substratos; Saneamento Rural e Criação de Peixes de Água Doce.

Interessados em contratar os serviços de licenciamento ambiental devem podem contatar a Unitec pelo telefone/WhatsApp (55) 3535-2052.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação

 


há 7 meses

Agroflorestas: capazes de promover produtividade, rentabilidade e sustentabilidade nas terras agrícolas

Agroflorestas: capazes de promover produtividade, rentabilidade e sustentabilidade nas terras agrícolas

As agroflorestas são sistemas agrícolas que combinam árvores, cultivos agrícolas e, às vezes, animais em uma mesma área. Esses sistemas são projetados para assemelhar-se a estrutura e a função de ecossistemas naturais, aumentando, assim, a diversidade e a produtividade do solo, fazendo um sistema sustentável e cíclico.

A explicação é da bióloga Jéssica Medeiros, associada da Unitec. Ela destaca que as agroflorestas funcionam promovendo interações positivas entre os diferentes componentes, como as árvores, que fornecem sombra, proteção contra erosão e habitat para animais, enquanto os cultivos agrícolas podem fornecer alimentos e renda. “Em um pequeno espaço, é possível produzir madeira, alimento, plantas medicinais, dentre outros, tudo junto, assim como na floresta.”

Ao contrário das monoculturas convencionais, como soja, trigo e milho, em que apenas uma espécie é cultivada em grande escala, as agroflorestas cultivam uma variedade de plantas, muitas vezes incluindo árvores madeireiras, frutíferas, ervas, vegetais e arbustos.

“Essa diversidade pode trazer uma série de benefícios, como maior resistência a pragas e doenças, uso mais eficiente dos recursos naturais e melhoria na retenção de água e solo e uma fonte mais estável de alimentos e renda ao longo do tempo”, acrescenta Jéssica.

Segundo a profissional, as agroflorestas têm recebido atenção especial por sua capacidade única de promover a produtividade, a rentabilidade e a sustentabilidade nas terras agrícolas. “Em resumo, as agroflorestas combinam práticas de restauração ambiental com a produção de alimentos, promovendo, assim, uma agricultura mais sustentável que beneficia tanto o meio ambiente quanto as comunidades locais.”

Ela segue, enfatizando que “produzimos mais na agrofloresta, pois apostamos na sucessão ecológica e na estratificação, ou seja, teremos produção durante todo o ano, e utilizamos todos os espaços verticais e horizontais. Na agrofloresta não é necessário o uso de agrotóxicos, pois o sistema como um todo se mantém saudável: o solo é próspero e rico em nutrientes, e as diferentes espécies interagem de maneira colaborativa. Em muitas situações, a irrigação nem é necessária, pois a matéria orgânica presente no solo retém umidade suficiente para sustentar o sistema apenas com a chuva. Quanto mais plantas são cultivadas e colhidas, melhor o solo se torna. Isso resulta em mais vida e diversidade. Com isso, é possível aumentar a produtividade, reduzir os custos com e irrigação e diminuir insumos.”

Benefícios dos sistemas integrados
Jéssica destaca que estes sistemas integrados oferecem uma série de benefícios, os quais tornam a agricultura mais sustentável, incluindo o estímulo à diversidade biológica: as agroflorestas estabelecem um ambiente rico em diversidade e resistência, proporcionando condições ideais para uma ampla variedade de plantas e animais. Essa maior diversidade não apenas promove a saúde do ecossistema local, mas também desempenha um papel crucial na conservação das espécies nativas e na atração de polinizadores.

Eles também promovem a diversidade de culturas: ao plantar uma variedade de árvores, arbustos e cultivos agrícolas em uma mesma área, as agroflorestas aumentam a diversidade de produtos que podem ser colhidos em diferentes épocas do ano. Isso não só proporciona uma fonte mais estável de alimentos e renda ao longo do tempo, mas também reduz os riscos associados à dependência de uma única cultura.

Ainda, a melhoria da qualidade do solo: as árvores em agroflorestas ajudam a melhorar a estrutura do solo, aumentando sua fertilidade e capacidade de retenção de água, além disso promovem uma vida microbiana saudável, levando a solos mais férteis e úmidos. Isso reduz a erosão do solo e a necessidade de fertilizantes químicos, tornando o sistema mais sustentável a longo prazo.

Ela também destaca o enfrentamento das mudanças climáticas: as agroflorestas desempenham um papel significativo no sequestro de carbono, o que desempenha um papel crucial no combate às mudanças climáticas. As árvores e plantas absorvem gás carbônico da atmosfera, contribuindo para a redução do efeito estufa. Além disso, as práticas agroflorestais sustentáveis reduzem a dependência de fertilizantes químicos, o que por sua vez diminui as emissões de gases de efeito estufa.

E, por fim, Jéssica lista os benefícios econômicos: a variedade de produtos provenientes dos sistemas agroflorestais pode criar diversas fontes de renda. Desde frutas até madeira, até ervas medicinais e plantas ornamentais, as agroflorestas oferecem uma variedade extensa de oportunidades de mercado. Além disso, a maior resistência desses sistemas pode resultar em uma renda mais estável e ecologicamente viável para os agricultores.

Agroflorestas em pequenos espaços
A bióloga explica que é possível aplicar as agroflorestas em pequenos espaços e até mesmo replicar as técnicas agroflorestais em vasos. Por exemplo, em um vaso de dez litros podem ser combinadas as espécies de cenoura e alface.

Segundo ela, as combinações de plantas para agroflorestas podem variar dependendo das condições locais, preferências do agricultor e objetivos específicos do sistema agroflorestal.

No entanto, algumas combinações comuns incluem árvores frutíferas, como mangueira, laranjeira, bananeira em conjunto com culturas anuais, como milho, feijão ou abóbora; e árvores madeireiras, como mogno (Swietenia macrophylla) ou eucalipto (Eucalyptus globulus), com plantas perenes como açafrão, abacateiro e bananeira.

Também árvores fixadoras de nitrogênio, como acácia (Acacia mangium e Acacia auriculiformis) com culturas alimentares como batata ou milho; e árvores para madeira de lei como pau-brasil (Paubrasilia enchinata) e ipê (Tabebuia e Handroanthus) com plantas medicinais como camomila e erva-cidreira.

“As agroflorestas são frequentemente usadas em projetos de recuperação de áreas degradadas, como antigas áreas de mineração ou pastagens abandonadas. Elas ajudam a restaurar a saúde do solo e da vegetação, transformando áreas improdutivas em ecossistemas produtivos e diversificados”, finaliza.

Jéssica reside em Santo Ângelo e é mestranda em Ambiente e Tecnologias Sustentáveis, especialista em Auditoria e Perícia Ambiental e estudante de Pedagogia. Associada da Unitec há dois anos, atualmente é responsável técnica de projetos na área rural e urbana e atua como instrutora do Senar-RS nos cursos Educação Ambiental; Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas; Saneamento Rural Básico e Reflorestamento, e na palestra de Educação Ambiental. 


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação